sábado, 30 de junho de 2012

Boldo

Aspectos Agronômicos

Propaga-se por estacas ou sementes, em viveiros, com espaçamento de 4 X 5m. O solo pode ser seco, pobre em nutrientes, leve e bem drenado.

Quanto a exposição ao sol, a mesma deve ser plena, tem preferência por climas tropicais e subtropicais.

A colheita das folhas deve ser feita quando a árvore estiver cheia, na medida da necessidade, ao longo do ano. Já as raízes, podem ser colhidas em qualquer época do ano.

Parte Utilizada

Folhas e raízes.

Constituintes Químicos


Taninos

Óleo essencial

Saponinas

Flavonóides

Lactonas sesquiterpênicas

Glucosídeos esteroidais

Origem

África

Aspectos Históricos

Usado na medicina desde tempos coloniais, o assa peixe vem sendo estudado há décadas pelos pesquisadores. No ano de 2000, a Fundação Oswaldo Cruz, que testou a planta em ensaios de laboratório e em cobaias animais, comprovou os efeitos analgésico e antiinflamatório da erva, dando origem a um novo medicamento, ainda não disponível comercialmente.

Uso Fitoterápico

Tem ação

Antidiarréica, aperiente, colagoga, colerética, diurética, hepática, desintoxicante do fígado, depurativa, tônico hepático.

É indicada


Ressaca alcoólica

Bom funcionamento do fígado

Estimular a secreção biliar

Aliviar os sintomas da gripe

Diarréia

Cólicas

Icterícia

Abrir o apetite

Riscos

Outras espécies do gênero Vernonia não apresentaram nenhum efeito tóxico, exceto um glicosídeo cardiotônico encontrado nas raízes de uma das espécies na África. Não se aconselha o uso prolongado da planta. A mesma pode ser abortiva.

Dose Utilizada

Uso Interno

Infuso:5 folhas por litro d’água. Tomar pela manhã (para o fígado) ou após as refeições (contra diarréia).

Tintura: (aperiente) colocar 1 colher de folhas picadas para 1 xícara de álcool neutro 70º GL, deixar macerar por 3 dias. Tomar 1 colher (chá) da tintura dissolvida em água antes das refeições.

Maceração: 5 folhas em 1 copo d’água. Tomar 2 a 3 vezes ao dia (ressaca alcoólica), recomenda-se tomar antes e após a ingestão de bebidas alcoólicas.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Aloe Vera

Aloé (Babosa), uma planta bastante conhecida, tem uma longa história como um remédio popular para multipropósitos.

Comumente conhecida como Aloe vera, a planta pode ser separada em dois produtos básicos: gel e látex.

O gel da babosa é a polpa da folha ou mucilagem, uma substância clara e pouco consistente semelhante a uma geléia obtida do tecido parenquimal que compõem a porção interna das folhas [1]. O gel contém polímeros de carboidratos, como glicomanas ou ácido péctico, além de vários outros compostos orgânicos e inorgânicos.

O látex da babosa, comumente referido como "suco da babosa", é uma exsudação amarela e amarga dos túbulos pericíclicos logo abaixo da epiderme das folhas. Para uso farmacêutico como laxativo, o suco é frequentemente desidratado para produzir granulos de "aloé" que são marrons escuros pela exposição ao ar. Os termos "gel" e "suco" não são claramente definidos pelos fabricantes e frequentemente são confundidos pelos consumidores.

O processo de separação mecânica nem sempre é completo, assim o látex da babosa pode ser encontrado em alguns gels de babosa.

É desejável tornar o gel tão puro quanto possível, porque o látex da babosa contém os glicosídeos de antraquinona aloína A e B, que são potentes laxantes [2]. É difícil manter estável os produtos processados, um problema que pode levar a diferenças na potência do produto. Muitos produtos anunciam procedimentos especiais de estabilização, mas a melhor fonte do gel da babosa seria direto de uma folha partida da planta.

O gel da babosa tem sido usado para o tratamento tópico de feridas, queimaduras leves e irritações da pele.

Consumidores americanos estão mais familiarizados com o uso da babosa em produtos de beleza, mas a babosa também pode ser usada como uma bebida.

Produtos da babosa para uso interno têm sido promovidos para constipação, tosses, feridas, úlceras, diabetes, câncer, dores de cabeça, artrites, deficiências do sistema imune e muitas outras condições. Entretanto, o único uso interno substanciado é como laxante [3-6].

As antraquinonas e antronas no látex da babosa provavelmente produzem seu efeito laxante por aumentar o peristaltismo colônico e aumentar o conteúdo de água do intestino por abrir os canais de cloro da membrana colônica levando a uma redução em rede da absorção de líquidos pelo cólon [4]. Os glicosídeos de antraquinona alcançam o cólon em sua maior parte indigeridos, ainda que alguma parte seja metabolizada pela enzimas produzidas pelas bactérias intestinais. O resultado inclui fezes mais frequentes com consistência mais macia.

Na maioria dos estudos sobre os efeitos laxantes da babosa, a babosa não foi usada sozinha mas em combinação com outros laxantes, como a celidônia ou psyllium.

Os efeitos colaterais da babosa podem incluir dor abdominal, diarréia, e desequilíbrios eletrolíticos, especialmente em altas doses.

Poucos estudos têm testado se o uso por via oral da babosa possa influenciar a cicatrização de feridas. Um estudo demonstrou melhora na cicatrização de feridas em camundongos, a qual os autores atribuíram ao aumento do fluxo sangüíneo capilar nas áreas lesadas [7].

Durante os anos 70, dois painéis do FDA concluíram que havia evidência insuficiente de que o gel da babosa fosse útil para tratar queimaduras leves, cortes, ou abrasões, ou para tratar irritação vaginal leve. [8].

Um estudo com 5.000 indivíduos encontrou um efeito positivo em diminuir fatores de risco em pacientes com doença cardíaca.

O estudo mostrou que adicionando Isabgol (o qual aumenta o bolo fecal) e gel de babosa à dieta, houve uma redução acentuada nos lipídios totais, colesterol total no soro, triglicerídeos séricos, níveis de açúcar no sangue no jejum e pós-prandial, e um aumento no HDL [9]. Nossa pesquisa no MEDLINE em janeiro de 1998 não encontrou nenhum outro estudo sobre lipídios do sangue, risco de doença cardíaca e babosa.

Alguma pesquisa mostrou diminuição do açúcar no sangue no jejum em animais diabéticos que receberam babosa [10-13]. Estudos posteriores são necessários para explorar estas questões em humanos.

Propaganda com alegações falsas para babosa são comuns, especialmente na internet.

Algumas páginas estão fazendo alegações atrevidas e usando testemunhos promovendo a babosa para tratar o vírus da AIDS, artrites ou outras condições crônicas e debilitantes [14,15]. Estas alegações não têm sido substanciadas pelos estudos científicos.

A segurança da babosa é outra questão.

Estudos de genotoxicidade mostram que laxantes contendo babosa trazem um risco de câncer em humanos quando usado como sugerido [4].

Extrato de babosa pode ser usado oralmente como um suplemento dietético, mas não tem aprovação do FDA para uso como droga [16].

Atualmente, a babosa é um laxante estimulante Categoria I vendido sem receita médica nos EUA, significando que é geralmente reconhecido como seguro e eficaz se usado apropriadamente para este propósito [17]. O FDA recomenda testes posteriores e dados de segurança para babosa.

Algumas mortes foram relatadas de pacientes com câncer que foram tratados com babosa por via intravenosa por um médico cuja licença foi subsequentemente revogada [16,18-20].

A injeção da babosa é ilegal nos Estados Unidos, mas pessoas desesperadas podem ir para outros países onde há uma menor regulação para tratamentos não comprovados.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Aspargo

A planta do aspargo parece um pinheiro pequeno.
A parte comestível, usada na culinária, é o rebento, semelhante ao broto de bambu, que se desenvolve a partir da raiz e que deve ser cortado, à altura do chão, logo que sai da superfície.

Considerado um dos legumes mais delicados, o aspargo pode ser verde, branco ou rosado, dependendo da variedade da planta.

O aspargo tem pouco valor nutritivo, contendo apenas vitaminas A e C e alguns sais minerais, como ferro e cálcio.

Como é pobre em calorias e em hidratos de carbono, recomenda-se seu uso para pessoas que precisam manter ou perder peso.

Quando fresco, o aspargo é tenro mas firme, com as pontas fechadas e compactas.

Compre talos de cor uniforme, que não estejam machucados.

Para ter uma base de quanto comprar, considere que 1 kg de aspargo fresco dá para aproximadamente 4 pessoas.

Também é possível comprar aspargos industrializados, em lata ou em vidro, que já vêm prontos para serem consumidos.

Para conservar o aspargo fresco por 2 ou 3 dias, coloque os talos num saco plástico e guarde na gaveta da geladeira.

Ele também pode ser congelado depois de um tratamento especial.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Arruda

Originária do sul da Europa, a arruda, Ruta graveolens L. (RUTACEAE) é uma das espécies integ rantes do projeto "Produção, processamento e comercialização de ervas medicinais, condimentares e aromáticas", coordenado pela Embrapa Transferência de Tecnologia - Escritório de Negócios de Campinas (SP), a qual está sendo cultivada e multiplicada nas unidades demonstrativas da Embrapa Pantanal (Corumbá, MS), Embrapa Semi-Árido (Petrolina, PE) e nos Escritórios de Negócios de Dourados (MS), Canoinhas (SC) e Petrolina (PE). Esse projeto contempla também o treinamento de técnicos e a qualificação de pequenos agricultores e seus familiares na produção e manipulação de ervas, fundamentadas em boas práticas agrícolas.

DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Subarbusto herbáceo perene que forma touceiras bastante ramificadas, podendo atingir até 1,5 m de altura; folhas alternas, carnosas, pecioladas e de coloração acinzentada; flores miúdas de cor amareloesverdeadas, dispostas em corimbos que surgem na parte terminal dos ramos; fruto locular-capsular com 5 lóculos; sementes pardas e rugosas.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA

Óleos essenciais, rutina e furocumarina.

FORMAS DE PROPAGAÇÃO

Sementes ou mudas produzidas a partir de estacas do caule.

CULTIVO

Espaçamento de 50 x 60 cm entre plantas. Não apresenta exigência de clima, porém prefere local ensolarado, solos permeáveis e ricos em matéria orgânica. Recomenda-se uma adubação com esterco de gado bem curtido, esterco de galinha ou composto orgânico, quando necessário.

COLHEITA E BENEFICIAMENTO

As folhas devem ser colhidas antes da floração, podando-se até 2/3 da planta para que haja rebrota.



REQUISITOS BÁSICOS PARA UMA PRODUÇÃO DE SUCESSO
Utilizar sementes e material propagativo de boa qualidade e de origem conhecida: com identidade botânica (nome científico) e bom estado fitossanitário.

O plantio deve ser realizado em solos livres de contaminações (metais pesados, resíduos químicos e coliformes).

Focar a produção em plantas adaptadas ao clima e solo da região.

É importante dimensionar a área de produção segundo a mão-de-obra disponível, uma vez que a atividade requer um trabalho intenso.

O cultivo deve ser preferencialmente orgânico: sem aplicação de agrotóxicos, com rotação de culturas, diversificação de espécies, adubação orgânica e verde, controle natural de pragas e doenças.

A água de irrigação deve ser limpa e de boa qualidade.

A qualidade do produto é dependente dos teores das substâncias de interesse, sendo fundamentais os cuidados no manejo e colheita das plantas, assim como no beneficiamento e armazenamento da matéria prima.

Além dos equipamentos de cultivo usuais, é necessária uma unidade de secagem e armazenamento adequada para o tipo de produção.

O mercado é bastante específico, sendo importante a integração entre produtor e comprador, evitando um número excessivo de intermediários, além da comercialização conjunta de vários agricultores, por meio de cooperativas ou grupos.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Arnica

A origem do nome arnica é bastante obscura, possivelmente uma deformação da palavra grega ptarmikos, que significa que faz espirrar.

Desconhecida na antiguidade, a planta foi descrita e desenhada somente no século XVI pelo médico botânico italiano Mattioli. Esta planta é muito utilizada nas preparações homeopáticas e fitoterápicas nas áreas da medicina (acupuntura, antroposofia, cirurgia plástica, homeopatia, oftalmologia, ortopedia, etc), odontologia, veterinária, fisioterapia, dentre outras áreas.

Ecologia

A Arnica montana é uma planta originária das regiões montanhosas do norte da Europa, de terras silicosas. Apresenta inflorescências terminais grandes, eretas, ramificadas com numerosos capítulos pequenos de cor amarelada ou alaranjada, sendo cultivado em bordaduras ou em canteiros a pleno sol. O cultivo no Brasil é de adaptação muito difícil, mas é encontrada em campos rupestres, nos estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia.

Constituintes

Princípios amargos

Lactonas sesquiterpenóides (helenalina, diidroxihelenalina), glicosídeos flavonóides, taninos, resinas, cumarinas (umbeliferona, escopoletina), ceras, carotenóides, inulina, arnicacina; fitosterina: ácidos orgânicos (clorogênico, cafeico); óleo essencial: triterpenos (arnidiol, pradiol e amisterina)

Ações

Antiinflamatória, tônica, estimulante, anti-séptica e analgésica.

Em uso externo é usada para tratamento de condições pós-reumáticas e pós-operatórias, tais como:
•Hematomas
•Torções
•Escoriações
•Contusões
•edemas relacionado à fratura e dores reumáticas dos músculos e articulações
•Processos inflamatórios da orofaringe
•Furunculose
•Picadas e ferroadas de insetos
•Flebite superficial

Propriedades Farmacológicas

As propriedades antiinflamatórias e analgésicas da arnica se explicam pela diminuição da atividade enzimática no processo inflamatório.

O fitocomplexo bloqueia a inflamação causada por traumatismos, diminui a formação de exsudato e incrementa a reabsorção e a ação de células responsáveis pela destruição dos fragmentos biológicos de origem necróticas.

Os triterpenos são espasmolíticos em nível de musculatura lisa, principalmente na musculatura dos vasos e permite a distinção do tecido sujeito à inflamação.

Os flavonóides potencializam a atividade dos terpenos, estabilizando a membrana celular.



Precauções e contra indicações

Individuos hipersensíveis a planta, gravidez e lactação.

Reações adversas

O uso interno não é indicado por ser potencialmente tóxica, exceto em preparações homeopáticas. O uso interno pode causar náuseas e irritação gástrica. Já o uso externo pode provocar dermatite de contato com formações de vesiculas e ocasionalmente eczema.

Não há interação medicamentosa conhecida com outras medicações como antiinflamatórios hormonais ou não-hormonais, analgésicos ou antibióticos.

Nas preparações homeopáticas e antroposóficas seu uso é seguro e geralmente bem tolerado. Não foram relatados casos de reações adversas durante sua utilização. A única contra-indicação conhecida é a hipersensibilidade aos componentes das formulações.

Utilização

Tintura

20g de flores em 100 mL de álcool 60º. Diluir em 500mL de água.

Tintura a 10%

10 gotas diluídas em água, 2 a 3 vezes ao dia nas contusões.

Infuso

20g de flores em 1L de água. Usar na forma de gargarejos, bochechos e banhos.

Cataplasma

Fever um punhado de flores e aplica-las sobre a região atingida.

Pomada

Passar no local 3 vezes ao dia. Usada para alívio de dor.

Xampus, loções capilares, sabonetes e géis: extrato glicólico ou tintura hidroalcoólica de 2 a 10%.

Uso interno

Solução oral, glóbulos ou comprimidos preparados homeopaticamente de acordo com a prescrição.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Almeirão

Boa fonte de fósforo e ferro
Fornece vitaminas A,C e do complexo B

O almeirão, conhecido em alguns locais como chicória amarga, é uma hortaliça do tipo folha, de sabor amargo, originária da Europa Mediterrânea. Em algumas regiões do Brasil, cresce naturalmente uma variedade chamada de almeirão do mato, muito apreciado por ter sabor menos amargo.

O almeirão é uma Asteraceae, a mesma família da chicória, alface, dente-de-leão e serralha. Fornece vitaminas A, C e do complexo B, além de ser boa fonte de fósforo e ferro.

Quando for comprar almeirão escolha os maços com cuidado, sem amassá-los e sem rasgar as folhas.

Deixe para comprar o almeirão por último, assim evita-se que as folhas sejam danificadas no fundo do carrinho pelas outras compras. As folhas devem estar verdes, firmes, sem sinais de murchamento e sem pontos escuros. Folhas com início de amarelecimento são velhas e não têm boa qualidade.

Compre o almeirão na forma minimamente processada (ou seja, já lavado, picado e embalado) somente se o produto estiver sob refrigeração. Verifique o prazo de validade e coloque-o em geladeira logo ao chegar em casa com as compras. Os melhores preços são alcançados de julho a outubro.

O almeirão, como a maioria das hortaliças de folha, estraga-se rapidamente, murchando e amarelecendo depois de colhido. Por isto, compre somente o necessário para consumo imediato, e tenha sempre o produto fresco para consumo.

O almeirão pode ser mantido por até três dias na geladeira. Lave e escorra bem a água das folhas e acondicione em saco de plástico próprio para alimentos ou em vasilha de plástico tampada. Em condição ambiente, as folhas devem ser mantidas com a parte de baixo numa vasilha com água, e em lugar fresco; mesmo assim a durabilidade será menor que um dia.

O almeirão pode substituir hortaliças como a couve, o espinafre e a chicória, no preparo de pratos quentes ou em saladas. As folhas inteiras ou rasgadas são refogadas em óleo de cozinha ou azeite, e temperadas com sal, alho e pimenta a gosto. Também pode ser preparado com feijão, arroz, grão-de-bico, soja, lentilha e como recheio de bolinhos, tortas e sanduíches.

As folhas podem ser consumidas cruas em saladas, picadas bem fininhas e temperadas a gosto. Neste caso, lave-as antes em água corrente, deixe-as de molho por 20 minutos em 1 litro de água filtrada misturada à uma colher (sopa) de água sanitária, em seguida enxágüe em água filtrada. No lugar da água sanitária, também pode-se usar produtos específicos para higienização de hortaliças, vendidos nos supermercados na forma de pastilhas. Neste caso, siga as instruções do fabricante contidas na embalagem do produto.

DICAS

O almeirão é um ótimo acompanhamento para carne assada, lingüiça e aves

O almeirão roxo, raro no mercado das cidades grandes, é menos amargo que o almeirão verde e pode ser consumido cru em saladas ou refogado

Temperos que combinam; azeite, cebola, alho, pimenta, vinagre, limão, cheiro-verde.

domingo, 24 de junho de 2012

Alfazema

A alfazema é uma erva muito cheirosa, originária da Ásia. De acordo com a História, ela foi inicialmente batizada pelos gregos com o nome de "nardus", em alusão à sua origem ligada a Naarda, uma cidadezinha na Síria, perto da região do rio Eufrates. Sua fama espalhou-se rapidamente pela Europa e foi ela a principal percursora do desenvolvimento e da expansão da arte da perfumaria e cosmética. Seus benefícios são tão amplos que, na aromaterapia, ela é considerada o óleo essencial básico para praticamente todos os tratamentos. Seu aroma é indicado especificamente para tranqüilizar o sistema nervoso, agindo sobre a emoção e deixando as pessoas mais serenas.

Uso culinário

Em receitas antigas era utilizada em pequenas quantidades para temperar carnes e legumes.

Uso terapêutico

Acredita-se que o chá de lavanda exerça um efeito contra dor de cabeça e ansiedade. O banho com óleo é anti-depressivo. Decorativa. Em sachês, além do delicioso aroma que exala, afasta traças e insetos.

Observação importante

Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.

Replantio

Para que sua planta continue a crescer e tenha maior longevidade é recomendado o replantio.

Em um vaso maior, em uma jardineira ou em um canteiro de jardim sua planta encontrará uma área de solo mais ampla, favorecendo a continuidade do desenvolvimento de sua raiz.

Respeite as características descritas no quadro abaixo. Elas indicam as condições ideais para o sucesso do replantio.

Dicas do agrônomo

A lavanda comum necessita de um certo período de frio para florescer. Nas cidades mais quentes é, portanto, difícil obter flores. Atualmente, as variedades de folhas recortadas estão sendo mais cultivadas no Brasil, pois o florescimento é mais precoce e não necessitam de baixas temperaturas.

sábado, 23 de junho de 2012

Alfafa

A alfafa (Medicago sativa), leguminosa originária da Ásia Central é considerada a "rainha das plantas forrageiras", por apresentar elevado valor nutritivo, grande produtividade e boa palatabilidade. Sabe-se do seu cultivo já no ano de 700 a.C. pelos árabes e talvez tenha sido a primeira herbácea a ser cultivada no mundo (IBAÑEZ, 1976). Segundo da dados de COSTA & MONTEIRO, 1997, estima-se que a área cultivada com alfafa no mundo é da ordem de 32.266.605 ha, com a seguinte distribuição: no hemisfério norte, destaca-se como maior produtor os Estados Unidos da América, que representa também, a maior produção mundial, com 10,5 milhões de hectares ( 26% sob irrigação, segundo GUITJENS, 1990), seguidos pela ex-União Soviética, com 3,3 milhões, Canadá, com 2,5 milhões e Itália, com 1,3 milhões.

No hemisfério Sul, o maior produtor e o segundo em nível mundial, é a Argentina com 7,5 milhões de hectares Seguido pela África do Sul, com 300.000 e Peru, com 120.000. O Brasil apresenta uma área cultivada de apenas de apenas 26.000 hectares. As dificuldades para expansão do cultivo da alfafa no Brasil ainda, vão desde o desconhecimento da cultura, passando por aspectos de fertilidade do solo, manejo, irrigação em áreas secas, produção de sementes, até a necessidade de produção de material mais adaptado e em equilíbrio com as principais doenças e pragas, que acompanham a alfafa em todo o mundo. Paim, 1994 citado por COSTA & MONTEIRO, (1997)

A alfafa pode ser cultivada em monocultura, em rotação com outras culturas de grãos, e em mistura com várias espécies de forrageiras. Seu principal uso é como feno, silagem e pastagem para ruminantes, ou como fonte de proteínas e vitamina A para animais não ruminantes, como aves domésticas e porcos (HEICHEL, 1983).

No Brasil, a cultura vem sendo tradicionalmente cultivada no sul do país devido, principalmente, a sua boa tolerância ao frio, bem como sua elevada exigência quanto à fertilidade do solo (CUNHA et al., 1994).

No entanto, a expansão da eqüinocultura e a bovinocultura leiteira para áreas mais ao centro do país, tornou crescente a busca por forrageiras produtivas de alto valor nutricional, expandindo o cultivo da alfafa para regiões com diferentes condições edafoclimáticas. Somente no estado de Goiás a taxa de crescimento da bovinocultura leiteira em 1995 foi de 15,4% enquanto que a produção brasileira foi de 12,0%. Já em 1996 acentuou-se a diferença entre essas duas taxas, sendo que neste período a produção leiteira goiana cresceu 24,6% e a produção nacional foi de 6,3%(A GRANJA, 1997). No entanto, deve-se considerar que os aumentos na produtividade de quaisquer cultivos estão na dependência de certos fatores, tais como: genéticos, climáticos, edáficos e principalmente aqueles relacionados com o manejo das culturas (irrigação, pragas, doenças, entre outras).

A suplementacão hídrica através da irrigação, se constitui numa das técnicas que podem ser adotadas visando a minimização dos efeitos do déficit hídrico. Porém, na maioria dos casos os custos são mais elevados e o acréscimo desejado na produtividade não é atingido, ficando desta forma, comprometidas a receitas líquidas do produtor. Isto pode ser atribuído em grande parte à falta de informações e conseqüente manejo inadequado da irrigação por parte dos agricultores, principalmente com relação a quantidade adequada de água e o momento oportuno de aplicação. Assim, quando dizemos manejo correto da irrigação, faz-se necessário o conhecimento das exigências hídricas da cultura no local, métodos de irrigação, levando-se em conta os mais eficazes e com menor custo possível, objetivando a máxima produtividade e conseqüentemente as maiores receitas liquídas.

Exigências hídricas

A água é essencial para a hidratação dos tecidos da planta e segundo (GOMES, 1994) a necessidade hídrica de qualquer cultura esta relacionada com a evapotranspiração, que corresponde a quantidade de água que passa a atmosfera em forma de vapor, pela evaporação do solo e transpiração das plantas, mais a quantidade d'água que é incorporada à massa vegetal. Essa quantidade que é retida pela planta, que se denomina água de constituição, é muito pequena com relação a água evaporada e transpirada, e por isto se considera que a necessidade de água da planta ou do conjunto solo-planta é igual à água que é transferida para a atmosfera pela evaporação do solo e transpiração das plantas. O conjunto dos dois fenômenos é denominado evapotranspiração da cultura.

Blad (1983), citado por GUITJENS (1990) relata que evapotranspiração ocorre em resposta a demanda atmosférica por água, mas a intensidade deste processo pode ser modificado pela quantidade de água disponível para as plantas no solo. Um decréscimo nesta quantidade poderá afetar o transporte de água através da planta, e portanto, o crescimento desta. GUITJENS (1990) cita que o potencial do solo não pode ser menor do que -200kPa.

A evapotranspiração depende basicamente do clima, do tipo e estado de desenvolvimento da cultura.
Normalmente quando maior a evapotranspiração, maior será a quantidade de matéria seca produzida, como mostra a figura 1 (GUITJENS, 1990).

Algumas pesquisas tem mostrado que o requerimento de água da alfafa é maior que do milho e sorgo, que realizam fotossíntese pela via C4. As estimativas do requerimento de água da alfafa varia conforme a variedade, condições de crescimento, e das perdas de água no solo pela evaporação e percolação (HEICHEL, 1983). Briggs & Shantz (1914, citados por HEICHEL, 1983) relataram que o requerimento de água está entre 631 a 834kg de H2O por kg de matéria seca de alfafa. Já Shantz & Piemeisel (1927, citados por HEICHEL, 1983) encontraram um requerimento de 890 a 957kg de H2O por matéria seca de alfafa, dependendo do cultivar. Gifforrd & Jensen (1967, citados por HEICHEL, 1983) observaram um requerimento de água de 800kg de H2O por matéria seca de alfafa, crescendo em solo úmido, e 1360kg para alfafa crescendo em solo seco. Quando a alfafa está crescendo em campo irrigado, considerando-se todos os fatores que levam perda d'água, as taxas de requerimento de água variam de 512 a 663kg de H2O por kg de matéria seca, considerando-se as diferentes condições climáticas ao longo do ano. Estes valores sugerem que a alfafa requer cerca de 5,6 a 7,3cm.ha-1 de água por tonelada de matéria seca para satisfazer suas necessidades transpiracionais durante a estação de crescimento (HEICHEL, 1983).

Os estágios de desenvolvimento da alfafa de maior requerimento de água são a de germinação, estabelecimento da muda, período pós-corte e na fase de produção de sementes (HEICHEL, 1983). A irrigação, principalmente nestas fases, é primordial para um bom desenvolvimento da planta e conseqüente aumento na produtividade, quando não pode-se contar com água das chuvas. O manejo da irrigação durante o crescimento vegetativo varia com a estação do ano, com as características do solo e com a situação financeira do produtor.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Alface

Cultura da Alface
A alface é uma cultura que pode ser plantada o ano todo, dependendo da cultivar, sendo as folhas o produto consumido. O espaçamento mais recomendado é o de 0,30 x 0,30 m. São necessários 4 kg de semente para se plantar um hectare.
A alface deve ser semeada em bandejas e transplantado para o campo por volta de 20 a 30 dias, ou semeadura direta.

Calagem e Adubação
A calagem deve ser realizada 30 dias antes do plantio, se necessário. Coloca-se 80 toneladas de esterco de curral, ¼ dessas quantidades de esterco de galinha curtido, misturando com a terra do canteiro. No plantio deve-se colocar 40 kg/ha de nitrogênio, 300 kg/ha de fósforo, 150 kg/ha de potássio e 1 kg/ha de Boro. Em cobertura, fazer três aplicações de 30 kg/ha de nitrogênio, aos 15, 30 e 45 dias após a germinação (semeadura direta). No sistema transplante de mudas, aplicar as três parcelas de nitrogênio, decorridos 10, 20 e 30 dias após o transplante.

Pragas que atacam a alface
As principais pragas que atacam a alface são: pulgão, lagarta minadora e tesourinha. Utilizar os seguintes produtos para controle: carbaryl, dimethoate, malathion, etc.

Doenças que atacam a alface
As principais doenças que atacam a alface são: septoriose, cercosporiose, tombamento, podridão de Sclerotinia, podridão da saia, míldio, mancha bacteriana, vírus do mosaico. Os produtos usados para controle: captan, folget, iprodione, oxicloreto de cobre, etc.

Colheita
A colheita é realizada entre 50 e 80 dias após a semeadura, dependendo do clima e cultivar. A alface produz normalmente de 100.000 a 120.000 plantas/ha em campo.

Dicas
Não pulverize com inseticidas perto da comercialização.
Faça a rotação com repolho, cenoura, couve-flor, beterraba e feijão-vagem. E evitar cultivos sucessivos de alface na área a fim de reduzir a ocorrência de doença.
Cultivares: lisa (verão e inverno), crespa (verão e inverno), crespa repolhuda (verão e inverno).
A irrigação deve ser freqüente, por infiltração ou por aspersão.
Os canteiros devem ser preparados de acordo com o sistema de irrigação a ser utilizado.
Cuidado na aplicação de água: água em excesso pode matar a planta.
Tratos culturais: cobertura morta, fazer desbaste deixando apenas 1 planta por cova. Controlar plantas daninhas, herbicidas registrados: fenoxapropetil, fluazifop-butil e glufosinato de amônio.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Agrião

Amargo que dá gosto
O agrião é originário do sudeste da Ásia, e vem sendo utilizado há vários séculos na Europa, principalmente por gregos e romanos, que apreciavam banquetes ricos em especiarias e saladas picantes.

O agrião de terra seca é uma hortaliça tipo folha, rica em vitamina C e em sais minerais. O agrião é mais rico em ferro que a couve e o espinafre e os talos são ricos em iodo. É uma brássica, assim como a couve, o repolho e o brócoli.

Além deste, existe outro tipo de agrião, chamado agrião d’água. Como esse tipo é raro no mercado brasileiro, não será tratado nesta cartilha.

COMO COMPRAR

Os melhores preços do agrião ocorrem de julho a novembro.

Escolha maços com folhas frescas, de cor verde escura, sem áreas amareladas ou pontos escurecidos. Os talos devem estar firmes e quebradiços. Escolha os maços com cuidado, pois as folhas se rasgam com facilidade e os talos escurecem e apodrecem rapidamente quando danificados. A presença de flores e pequenos frutos verdes não prejudica a qualidade do agrião para consumo.

O agrião pode ser encontrado já lavado, higienizado e embalado em filmes ou vasilhas de plástico, acompanhado ou não de outras hortaliças folhosas. Antes de comprar, verifique a data de validade e compre somente o produto refrigerado. Descarte aqueles que apresentarem líquido amarelado no fundo da embalagem ou com as folhas sem brilho ou com bordas escuras.

COMO CONSERVAR

O agrião é uma hortaliça de pequena durabilidade, por isso compre somente o necessário para consumo imediato. Em condição ambiente, pode ser mantido por no máximo um dia, se colocado em local fresco, com os talos imersos em uma vasilha com água. Em geladeira, pode ser conservado por até 3 dias, se embalado em saco plástico para alimento ou vasilha tampada. Os talos inteiros, lavados e secos com pano limpo ou papel absorvente, duram por mais tempo que as folhas.

COMO CONSUMIR

O agrião pode ser usado cru em saladas, sozinho ou misturado com outras hortaliças como alface, rúcula e chicória e em sucos com diversas frutas. Também pode ser usado para incrementar sanduíches, panquecas, rabadas, rocambole, pães, molhos, sopas e purês. Os talos podem ser usados em sopas, misturados ao arroz, refogado com temperos e ovos batidos, como recheio de suflês e bolinhos.

As folhas temperadas com limão, sal e azeite são um excelente acompanhamento para churrascos de todos os tipos de carne. Experimente!

Antes de consumir as folhas cruas, lave-as com bastante cuidado em água corrente, removendo os talos grossos e as folhas amareladas ou escuras. Coloque as folhas verdes e talos finos em solução de água sanitária por 30 minutos (1 colher de água sanitária para 1 litro de água filtrada) ou use produtos próprios para higienização de saladas, disponíveis nos supermercados. Enxague as folhas com água filtrada, em seguida.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Couve-Flor

Descubra este sabor
A couve-flor, hortaliça delicada e tenra, exige cuidado e atenção em seu preparo. Também é uma hortaliça importante do ponto de vista nutricional pois é rica em cálcio e fósforo e fonte de folato e vitamina C. Além disso, é livre de gorduras e colesterol, e tem teores bem baixos de sódio e calorias.

Originária da Ásia Menor, foi levada para a Europa no século 16. É uma hortaliça do tipo inflorescência (conjunto de flores) que pertence à família Brassicaceae assim como o repolho, o brócoli, a couve comum.

COMO COMPRAR

Escolha cabeças compactas, de cor branca ou creme, sem manchas escuras. Se envolvida pelas folhas, estas devem estar verdes e sem sinais de murcha. Quando passada do ponto, a cabeça fica dividida, murcha e com pontos escuros.

A couve-flor é uma das hortaliças mais sensíveis ao manuseio. Escolha as cabeças com cuidado, pois as partes danificadas escurecem e apodrecem mais rapidamente.

Compre a couve-flor por último, evitando assim que ela seja amassada por outros produtos no fundo do carrinho.

A couve-flor fresca também pode ser encontrada na forma minimamente processada, já limpa, picada e embalada. Quando nesta forma, deve obrigatoriamente estar em gôndola refrigerada, para adequada conservação. Evite comprar este tipo de produto quando ele estiver com pontos escuros e com líquido no fundo da embalagem.

COMO CONSERVAR

A couve-flor se estraga rapidamente, por isto compre somente a quantidade necessária ao consumo para utilização imediata. Na geladeira, pode ser conservada por 3 a 5 dias sem grande perda de qualidade, dentro de saco de plástico perfurado. Antes de guardar, remova as partes escuras e folhas mas não lave a cabeça.Quando guardada já picada, sua durabilidade é ainda menor. Para congelar, retire o caule mais grosso e as folhas, pique em florzinhas menores e deixe 30 minutos de molho em água e sal (1/4 xícara de sal para 1 litro de água). Em seguida, escorra, cozinhe em água fervente por quatro minutos, escorra novamente e coloque em água gelada até esfriar. Depois seque bem e envolva em saquinho plástico do qual se retirou todo o ar com uma bombinha de vácuo.

COMO CONSUMIR

A couve-flor é uma hortaliça de fácil digestão, cujo consumo é indicado para pessoas de todas as idades. Muitas pessoas não apreciam esta hortaliça por não saberem prepará-la. No entanto, constitui uma saborosa iguaria quando bem feita.

O preparo consiste na remoção das folhas e das partes muito grossas e duras do caule, seguida pelo cozimento da couve-flor picada ou inteira.

Para uniformizar o cozimento da couve-flor inteira faça um corte em forma de cruz nas partes mais grossas.

Cuidado para não cozinhar demais: espere a água ferver para depois colocar a couve-flor, e mantenha-a ao fogo somente pelo tempo necessário para deixá-la macia, mas consistente, por cerca de 5 a 10 minutos se picada, ou 15 a 20 minutos se inteira.

Para pratos em que a couve-flor seja assada ou frita, cozinhe-a previamente por cerca de 8 minutos em água e sal e em seguida, coloque em uma vasilha com água fria para esfriar. Em seguida, prepare-a de acordo com a indicação da receita.

Para descongelar a couve-flor, coloque-a em água fervente com sal.

DICAS

Para deixar a couve-flor branquinha após o cozimento, coloque um pouco de leite, uma rodela de limão ou suco de limão na água de cozimento.

1 cabeça média de couve-flor pesa cerca de 750g e rende 3 a 4 porções.

Para impedir que a couve-flor provoque gases intestinais, cozinhe-a no vapor.

Temperos que combinam com a couve-flor: cebolinha verde, páprica, cravo da Índia, noz moscada, endro, alecrim, tomilho, alho, cebola, azeite.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Brócolis

O brócoli é um vegetal muito rico em Cálcio e Ferro, minerais importantes para a formação e manutenção de ossos e dentes e à integridade do sangue; possui ainda vitamina A, indispensável à boa visão e à saúde da pele; e vitamina C, que se perde durante o cozimento usual.

Suas folhas são calmantes, purificadoras do sangue e ricas em minerais. O caldo das flores é calmante, diurético, além de combater as inflamações do tubo digestivo. Tanto as flores como as folhas tem efeito laxativo.

Para uma boa compra é só verificar seus talos e flores, que devem ser verdes e sem marcas de picadas de insetos. Folhas amareladas indicam que o brócoli está velho.

Ao cozinhar coloque o brócoli em pouca água fervente com sal e mantenha a panela destampada durante todo o cozimento.

O brócoli conserva-se em geladeira por uma semana e seu período de safra é de junho a outubro e janeiro.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Alecrim

ETIMOLOGIA
As folhas do Alecrim são recomendadas no estímulo à circulação. Também auxiliam na digestão de gorduras e no combate à dor de cabeça associada com tensão nervosa.

Rosmarinus é um termo latino que significa umidade do mar e o alecrim possivelmente recebeu este nome por crescer próximo ao mar.

CARACTERÍSTICAS

Partes usadas: as folhas em forma de agulha. Fortemente aromática, relacionada a cânfora ou eucalipto, é resinosa e ligeiramenrte amarga. Tempero popular em vários países do ocidente, especialmente ao longo do Mediterrâneo (Itália e França).

PRODUÇÃO

Mediterrâneo, Inglaterra, Estados Unidos e México.

COMPONENTES

As folhas contêm entre 1 e 2,5% de óleo essencial, composto por 15 a 25% de cânfora.

UTILIZAÇÃO

Pode ser empregado para aromatizar vinagres. Não perde seu sabor no cozimento, como outras folhas fazem. As folhas frecas possuem aroma mais puro, sendo preferidas. Utilizado com peixes, carnes, aves e vegetais, é freqüentemente combinado a batatas, abobrinhas, berinjelas e tomates preparados em azeite. Na Itália, a carne de cordeiro é raramente preparada sem esta erva e aves assadas envoltas em ramos de alecrim são muito populares. Efeito similar pode ser obtido com ramos de alecrim colocados sobre carvão em brasa em churrasqueiras.

DICAS

Por ser uma das ervas mais fragrantes, deve-se tomar cuidado para não exagerar nas quantidades utilizadas.


domingo, 17 de junho de 2012

Alcaparra

Planta originária da Ásia. Na antiguidade, as alcaparras faziam parte da mesa das classes altas.

Os botões são colhidos e colocados em conserva e quanto menores eles forem, serão mais caros e mais apreciados. Uma vez colhida a alcaparra, esta é exposta ao sol durante um dia, para perder um pouco de água.

Logo após as alcaparras são colocadas em uma vasilha e cobertas com vinagre, na proporção de 1 kg de alcaparras para 1 litro de vinagre de boa qualidade.

Deve-se colocar uma placa na superfície e colocar um peso em cima, isto para manter as alcaparras submersas no vinagre. Algumas pessoas gostam de adicionar um pouco de sal no vinagre para acentuar o sabor.

Deve-se ter cuidado com os vasilhames utilizados, não podendo ser de metal, pois podem ser oxidados pelo vinagre. O ideal é utilizar vidro ou madeira. As alcaparras tem gosto picante e perfume característico. São ótimas para temperar molhos, peixes, carnes e filés de anchova. Indispensáveis no tão conhecido "molho tártaro"

Na França, são amassadas para aromatizar o molho branco. Utilizada como salmoura, além de acompanhar guarnições, molhos, saladas e carnes. Possui sabor forte, portanto, deve ser usada com moderação.

Utilizando

É muito empregado em pratos de peixe ou uma carne de sabor mais suave. Podem ser cozidas ou utilizadas da forma que se adquire no mercado. Pode ser utilizada em saladas, maioneses, e molhos e é fundamental no molho tártaro. Podem ser utilizadas tanto inteiras salpicadas já nos pratos prontos quanto picadinhas e incorporadas nos alimentos. Não combina com pimentas, e nem com condimentos mais pungentes.

São utilizadas, em geral, na forma de conserva em vinagre. Acrescentam sabor em molhos simples, como molho branco. Ingrediente indispensável no "steak tartare", para os amantes da carne crua. As alcaparras são também utilizadas em molhos frios, carnes frias, peixes cozidos e saladas. Para os molhos, as mais valorizadas são as de tamanho pequeno, que não precisam ser picadas.

Comprando

Quanto menor a alcaparra, melhor é o seu sabor. No comércio às vezes encontramos alcaparras enormes, e a um preço bem mais barato.

Conservando

Os romanos costumavam conservá-las em sal ou vinagre, um método ainda utilizado.

Combinando

Ao contrário da maioria dos temperos, as alcaparras guardam seu aroma e seu sabor depois do cozimento e se misturam muito bem com a cebola e azeitonas para caracterizar os pratos mediterrâneos.

Preparando

Não se recomenda colocar as alcaparras no início do cozimento, pois seus sabores se perdem.

Dicas

A alcaparra conservada no sal, antes de ser usada nas receitas, deve ser lavada sob o risco de salgar os pratos. Como aperitivo, a alcaparra deve ser lavada para retirar o sal.

Uso Medicinal

O princípio ativo mais importante da alcaparra é o ácido cáprico, que possui uma ação estimulante do apetite além de auxiliar a digestão. Pessoas hipertensas devem consumí-las com moderação, por ser conservada no sal. Observação importante: Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.



sábado, 16 de junho de 2012

Alcachofra

Possui substâncias com efeito benéfico nas doenças das vias biliares e hepáticas. Possui como princípios ativos a cinarina e o ácido cafeico que estimulam a formação da bile hepática, regularizam a formação de sais biliares e o colesterol, e o seu uso é indicado para os diabéticos.

São usadas igualmente com sucesso contra a icterícia, cujos sintomas desaparecem mais rapidamente. As folhas reduzem a taxa de açúcar no sangue e são usadas como adjuvantes no tratamento da diabetes. Tem efeito antiesclerótico, ou seja, é um bom combatente do endurecimento das artérias e servem também para fabricar licores e bebidas amargas.

O suco fresco é utilizado externamente para tratar eczemas e erupções cutâneas. O consumo da cabeça de alcachofra é excelente para quem sofre de anemia, pois é uma fonte muito rica em ferro. Por ter ação digestiva, auxilia também na prisão de ventre. Combate o escorbuto e o raquitismo pelo conteúdo de suas vitaminas.

É portadora da enzima cinerase, que coagula o leite na fabricação de queijos. Possui como matérias minerais: cal, ácido silícico, óxido de ferro, cloreto de sódio, magnésio e ácido fosfórico.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Açafrão

Pertencente à família do gengibre, o açafrão vem sendo usado ao longo da história, na Índia, como remédio popular, corante e tempero.

O que não se sabia é que sua raiz de forte tonalidade laranja contém curcuminóides, parentes próximos dos polifenóis (aquelas substâncias encontradas na uva, chocolate, gengibre e chá verde). Ou seja, a especiaria também pode ser considerada uma fonte de antioxidantes poderosos contra o câncer e doenças cardiovasculares.

Outra substância, a curcumina, também é encontrada no açafrão e traz benefícios à saúde, segundo os médicos. Ela constitui apenas 3% a 5% do açafrão, mas esse pouquinho já representa um grande impacto positivo à saúde.
Segundo os médicos, o consumo de açafrão pode ajudar a retardar o processo de envelhecimento e promover rejuvenescimento em todo o organismo, inclusive na pele. Por dia devem ser consumidos em média 8 g de açafrão da terra.

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