quarta-feira, 16 de maio de 2012

Azeitona do Ceilão

O fruto é uma drupa de até 3 cm de comprimento e 1,5 a 2 cm de diâmetro, esverdeada, opaca ou pouco brilhante, lisa, com uma semente. A planta é uma árvore de porte médio, enfolhada, com folhas alternas, simples, com estípulas, e margem serreada. As flores são bissexuadas, actinomorfas e diclamídeas. É originada no país que lhe deu o nome, introduzida há lagum tempo no Brasil, onde não ganhou valor como frutífera, pois os seus frutos não são comestveis ao natural, só servem para se fazer geléia ou doce, pois processados como a azeitona não dão um produto de bom valor.

Achachairu

O fruto é uma drupa com caca grossa, polpa branca e com cerca de 5 cm, com ponta na base, de cor amarela. A planta éperenifólia, tem látex, mede até 15 m de altura e tem folhas simples, verdes, coriaceás e glabras. As flores são masculinas ou completas, em fascículos axilares. Originada na Bolívia em clima subtropical. Consumida ao natural.

Abrunho

O fruto é uma drupa arredondada de cor azulado-escura, de polpa ácida a amarga e caroço grande. A planta é um arbusto com 2 m, de ramos tortos e divergentes, com espinhos e de casca lisa, pardo-escura. As folhas são simples, inteiras, lanceoladas, serrilhadas, com a face inferior pubescente. As flores são brancas ou rosadas, pentâmeras, isoladas ou em grupos de duas a seis. Originada na Europa, adapta-se aos climas tropical e subtropical. Os frutos são utilizados para se fazer um licor muito apreciado. Várias partes da planta são medicinais. Usada em carpintaria.

Abricó

Nome científico: Mammea americana L.
Família: Gutiferae
Origem e dispersão: Nativa das Índias Ocidentais até parte da América do Sul. Está distribuída no México e em alguns outros países da América Central.
Clima e solo: É uma planta tropical, de baixa a média altitude.
Propagação: Pode ser propagada por semente ou enxertia.

Utilização

 Os frutos podem ser colhidos na planta e amadurecidos após colhidos, desde que bem desenvolvidos. Podem ser consumidos ao natural, em compota ou para fazer licor; é medicinal.

Jamelão

Nome popular: jamelão, jambolão, jambeiro e azeitona
Nome centífico: Eugenia jambolana
Família botânica: Myrtaceae
Origem: Índia


Características
 Árvore de até 10 metros de altura. Copa ampla e muito ramificada. Folhas lisas e brilhantes. Flores creme ou brancas, com pétalas arredondadas, em forma de capuz. Fruto forma ovóide, pequeno, de coloração roxo-avermelhada a quase negra, quando maduro. Polpa carnosa que envolve uma semente.
Cultivo: multiplica-se por sementes, desenvolve-se bem em qualquer tipo de solo, porém permeáveis e profundos. Prefere climas quentes e úmidos, principalmente de regiões litorâneas. Frutifica de janeiro a maio.

Physalis

Pequena e delicada, também conhecida como saco de bode , esta fruta possui vitamina A, vitamina C, ferro e fósforo. Possui sabor adocicado, podendo ser utilizada em sucos, geléias, sorvetes, etc... Em 100g da fruta tem-se 49 Kcal.

Fruta Pão

É uma fruta grande, redonda e de casca verde. Existe duas variedades, uma com semente a outra não. Os frutos sem sementes podem ser consumidos crus e sua polpa pode ser cozida ou assada. Nos frutos com sementes, a polpa pode ser fervida ou torrada. 100 g da fruta cozida = 121 kcal, 100 g da fruta crua = 96 kcal.

Atemoya

 É o cruzamento da graviola com a pinha. Tem tamanho médio, casca verde e áspera. A polpa é macia e doce. Devendo ser consumida crua.

Maná

Rica em cálcio e fósforo, vitamina B3, pode ser utilizada em doces, doces cristalizados, geléias, sorvete, etc... As frutas menores são mais saborosas para sucos e seu valor calórico é de 41 kcal em 100 gramas.

Mixirica

Fontes das vtaminas A, B e C, à mixirica ainda possui cálcio, potássio, sódio, fósforo e ferro. Além dos benefícios da vitamina C no desenvolvimento dos dentes e ossos, esta vitamina associada a alimentos que contenham ferro, auxilia a absorção desta pelo organismo.

Uva Verde

A uva verde é uma poderosa arma contra vírus e bactérias. Recentemente, foi descoberto pela Universidade de Harvard, o composto polifenol, indicado para manter a pele jovem e saudável.

Umbu

O umbu ou imbu é sumarento, agridoce e quando maduro, sua polpa é quase líquida. É consumido ao natural fresco - chupado quando maduro ou comido quando "de vez" - ou ao natural sob forma de refrescos, sucos, sorvete, misturado a bebida (em batidas) ou misturado ao leite (em umbuzadas). Industrializado o fruto apresenta-se sob forma de sucos engarrafados, de doces, de geléias, de vinho, de vinagre, de acetona, de concentrado para sorvete, polpa para sucos, ameixa (fruto seco ao sol). O fruto fresco ainda é forragem para animais.


Tucumã

Tipo de fruta da região amazônica, encontrada em grandes cachos, protegidos por espinhos.
Tem forma arredondada, casca firme que só pode ser retirada com o uso de faca, polpa de cor alaranjada, bastante dura e muito fina, com o caroço desproporcionalmente grande.
100 gramas de polpa equivalem a 52.000 unidades de vitamina A ou a dez frutas cítricas, vitamina C, fornecendo 247 calorias.

Tâmara

A tâmara é uma fruta rica em vitaminas do complexo B, ferro, cálcio, fibras e potássio.
De sabor doce e suave, pode ser consumida crua ou seca. Quando seca possui mais açúcar, pois o mesmo fica mais concentrado.
Deve ser consumido com grande restrição, já que é muito calórico. Quando seca, tem a vantagem de concentrar nutrientes e durar muito tempo.

Siriguela

É eficaz contra anemia, inapetência e a diminuição dos glóbulos brancos.
A árvore da siriguela é de porte médio (3 a 5m), contendo bastante galhos onde são desenvolvidas os frutos em forma de caixos. Sua frutificação se dá nos meses de outubro e novembro, sendo colhida entre os meses de dezembro e janeiro. Seu fruto é de cor verde, passando a amarelo quando maduro. A região Sul do Ceará é hoje o maior produtor da fruta.
De sabor original e muito cremosa, a polpa de siriguela Doce Mel mantém as propriedades nutricionais da fruta que é rica em Carboidratos, cálcio, fósforo, ferro e vitaminas A, B, C.

Sapoti

Rico em açúcar, de sabor agradável, sua polpa é utilizada na confecção de doces, refrescos, conservas, geléias, xaropes ou consumida fresca. 
Atribue-se à casca do fruto propriedades tônicas e febrífugas; o pó da semente é utilizado no combate às infecções renais, é materia prima para obtenção de glicose e pectina. Pelo aroma e sabor do fruto ele tem sido comercializado nos mercados regionais à preços relativamente altos (com maior percentual de consumo do produto fresco ao natural). A composição por 100g. é: calorias (96), proteínas (0,7g.), cálcio (29g.), ferro (1,2mg.), Vit. B1 (o,01mg.), Vit. B2 (0,01mg.) e Vit. C (13mg.).

Sabugueiro

O sabugueiro é indicado para pessoas que estão sempre temendo perder o controle das situações. Para quem tem movimentos involuntários de origem nervosa.
O sabugueiro reconstitui o EU, traz confiança, e amplia os sentidos. É ótimo para pessoas que se sentem embotadas, sem conseguir agir, vendo toda sua vida através de um esquema nebuloso.
É indicado para mulheres, juntamente com a Artemísia e a tanchagem, pois atua na reconstituição da auto estima, do respeito próximo e ajuda a colocar limites.
Tem uma atuação perfeita para as mulheres que se queixam que fizeram a opção errada, que estão presas dentro de suas casas com seus filhos, mas não sabem muito bem como resolver sua angústia.
Ajuda a posicionar o que está fora e o que está dentro de nós. O que vale a pena ser mexido, e o que nós temos que nos conformar e trabalhar para amenizar. 
As flores de sabugueiro são as coisas mais lindas e perfumadas que existem. Servem para enfeitar saladas, doces, sempre usadas cruas e frescas.

Romã

A romãzeira (Punica granatum), pertencente à família das Mirtáceas, é rara na Europa Central, mas cultiva-se em grande quantidade na Europa do Sul e no Norte de África. E uma das espécies cultivadas desde os mais antigos tempos e empregadas em usos domésticos. Nos textos do antigo Egito encontra-se mencionada sob o nome de «schedech-it» uma espécie de limonada que se obtinha da polpa da romã, um pouco ácida e refrescante.
No Pentateuco registra-se com freqüência como os hebreus, durante a sua peregrinação pelo deserto, dirigidos por Moisés, acharam falta das romãs e das uvas do Egito. No templo de Salomão foi usada a romã como motivo decorativo. Também é antigo o uso dietético e terapêutico da romã. Já Hipócrates (460-377 A.C) empregava o suco das romãs como estomacal nos enfermos e febricitantes.
0 cultivo da romã deve ter sido introduzido na Península ibérica pelos árabes, em 711. A cidade de Granada, fundada pelos mouros no século X, tirou o nome precisamente da romã (em espanhol «granada»), que também faz parte do seu brasão de armas.
Esta espécie é um arbusto ou árvore que chega até a oito metros de altura, com os troncos mais velhos fortemente retorcidos e requebrados.
Composição e Propriedades -- A romã fresca tem a seguinte composição, em percentagem: proteínas 0,9; sódio 70 mg; gorduras 4,5; potássio 50 mg; hidratos de carbono 16 g; cálcio 10 mg; vitamina B2, 100 g; água 75 g; magnésio 5 mg; vitamina C, 50 mg; calorias 110; manganês 1,3 mg; vitamina D, 0 U.I. e ferro 0,3 mg.
Ao passo que (como acontece em todos os frutos frescos) o conteúdo em princípios imediatos e em calorias é insignificante, é, pelo contrário, interessante o conteúdo em manganês (1,3% entre os minerais e em vitamina B2, (cem gamas por cento). A romã é um dos alimentos mais ricos em manganês.
0 manganês é um elemento fundamental para a vida e é necessário no organismo humano para a formação de diversos fermentos, pelo que o homem dele necessita de dois a três miligramas por dia.
A romã está indicada para todas as alterações do metabolismo dos fermentos, cujos sintomas ainda não foram descobertos nem compreendidos nos últimos anos. Esta fruta pode situar-se nas dietas juntamente com os alimentos mais ricos em manganês, como são a aveia, a cevada, o centeio, o arroz integral, o milho, o soja, as sementes verdes, o feijão, as ervilhas e as lentilhas.
0 seu conteúdo em vitamina B2 (lactoflavina ou riboflavina) é dos mais altos.
Quando a contribuição da vitamina B2, nas pessoas que estão a crescer desce abaixo de 0,6 mg diários, aparecem rapidamente os sintomas carenciais clínicos. É necessário então usar dieta rica nesta vitamina, na qual a romã pode desempenhar um papel importante.
No Sul da Europa, prepara-se com romãs um suco de cor avermelhada, agradavelmente ácido, assim como um xarope refrescante, chamado «granadina».
Emprego Como Adstringente e Tenífugo -- As flores da romãzeira podem ser usadas como infusões contra a diarréia e a leucorréia. A casca do fruto emprega-se como adstringente e antihelmíntico. A indústria obtém da casca uma substância corante, de amarelo-limão e vermelho-pardo, que se emprega para tingir tapetes orientais e outros curtumes (com um conteúdo até 28%) para trabalhar o couro.
0 invólucro da raiz e do tronco ainda hoje é utilizado nas farmacopéias alemã, austríaca e suíça como enérgico tenífugo de ação não só contra os vermes vulgares como também contra o temível Dibothriocephalus latus. Também se usa como adstringente e emenagogo em diversas formas, como pó, cocção e extrato de casca de romã. O extrato de romã entra nas chamadas pílulas índicas contra a disenteria.
A casca da romã contém como substâncias ativas, quatro alcalóides diferentes (derivado da piperidina), especialmente 0,4-1,0 % de peletierina, veneno espasmódico, que depois de se comportar como agente espasmódico, dá lugar a uma paralisia central generalizada. Os primeiros sintomas de uma intoxicação são dados por alterações visuais, vertigens e vômitos. A casca da romã contém considerável quantidade (20 a 28%) de glucósidos adstringentes, que com facilidade produzem prisão de ventre; também contém resinas, amido, ácido málico, oxalatos, um corante amarelo e de 3 a 20 por cento de minerais.
A casca da raiz, do tronco e dos ramos é muito ativa contra as tênias intestinais. Uma velha receita recomenda a preparação deste remédio, da seguinte maneira: 100 g de casca de romã cozida em 500 g de água, até reduzir para 150 g, adicionando-lhe, depois, 15 g de álcool. Este cozimento será administrado, por três vezes, com intervalos de meia hora. Como este remédio não é totalmente inócuo, não deve ser empregado senão por prescrição do médico.

Pitomba

Fruto pequeno, arredondado, facilmente encontrado em Pernambuco e na Paraíba, de janeiro a abril. é uma fruta rica em vitamina C e não é usada em preparações culinárias.
Se fosse um índio falando, melhor seria correr pra não levar um tapão na orelha (pois significa sopapo em tupi) , mas a nossa Pitomba é uma frutinha que é a cara do Nordeste. Encontrada desde os estados do Norte, é nas bandas nordestinas que ela é mais comum. As Pitombeiras dão frutos de janeiro à abril, mas por essas bandas daqui da Paraíba, elas estão carregadinhas ainda nesse mês de maio. A Pitomba é dessas frutas diferentes, da mesma família da jabuticaba, com a aparência da lichia, mas não chega a ser tão suculenta. Desde a primeira vez que provei, fiquei com a impressão de estar chupando uma bala com caroço. Engraçado, mas foi o que pensei, pois você pode comer cachos e cachos que seu estômago continua pequeno, se é que dá pra me entender. Você quebra a casquinha levemente dura com os dentes, e tira de dentro uma grande semente envolta por uma carne esbranquiçada. Essa carne você chupa até desaparecer. Com muita vitamina C, no começo é bem doce e no final mais ácida, sobrando apenas o grande caroço. A Pitomba não serve para fazer doces, mas tem outras utilidades. A bioquímica Maria Ligia Macedo extraiu uma proteína da pitomba, a lectina, que promete ser eficaz contra pragas de fungos e carunchos em plantações de cana-de-açúcar e café e em grãos de feijão e soja estocados. E aquele baita caroção, segundo a medicina natural, serve para tratar diarréias graves. Não esquecendo que essa árvore linda te proporciona uma sombra fresca e agradável para os dias de calor.

Pitaia

Hortaliça de folhas pontudas, ovais e retorcidas. Seu fruto pode ser comprido ou fusiforme, podendo também variar sua coloração. As variedades mais conhecidas são o verde, o amarelo e o vermelho. Porém existem outras variedades bastante exóticas, como o branco, roxo, azulado, preto e laranja.

Pinha

Nome popular: anona; pinha; fruta-do-conde; ata; coração-de-boi; cabeça-de-negro; condessa
Nome científico: Annona sp
Família botânica: Annonaceae
Origem: Antilhas

Fruto globoso ou alongado que contém numerosas sementes presas a uma polpa branca, aquosa, mole, envolvida por uma casca de coloração amarelo-esverdeada, lisa ou recoberta por escamas carnosas. Frutificam durante quase todo o ano.

Pindaíba

O fruto globoso, formado pelo denso agrupamento das sementes de coloração castanha envoltas pela polpa, cujo conjunto assemelha-se a escamas de consistência carnosa e coloração vinácea quando maduro. Frutifica de março a maio.

A Pindaíba é fruta da família das Anonáceas e, portanto, é também parente dos araticuns, da pinha, do biribá, da graviola e da pimenta-de-macaco. Com este mesmo nome - pindaíba, são conhecidos no Brasil tipos bastante diferentes de plantas dessa família botânica.

Além da pindaíba aqui apresentada (Duguetia lanceolata), várias outras plantas brasileiras da mesma família são popularmente denominadas como pindaíbas. No entanto os frutos da pindaíba vermelha, da pindaíbareta, da pindaíba-do-brejo e da pindaíba d´água, por exemplo, não apresentam a forma de "pinhas", lembrando mais o formato dos frutos da pimenta-de-macaco. Ao contrário, esta pindaíba constitui-se em fruto de forma e tamanho semelhantes aos da própria ata, pinha ou fruta-do-conde, a Anona squamosa. Seus frutos, que guardam a aparência externa característica daqueles, no entanto, não se confundem. Também quem já viu a árvore alta e esbelta da pindaíba sabe que trata-se de espécie distinta.

A pindaíba é fruta de aparência rústica, muito bonita e especial: à medida que vai amadurecendo, sua coloração verde adquire matizes de vermelho, até ficar completamente tomada por uma cor de sangue, violácea.

Conta-se que, no interior de São Paulo, os frutos da pindaíba davam água na boca às crianças que esperavam, ansiosamente, a volta dos adultos, pais e parentes, das incursões nos matos de onde os traziam. Isto porque quem já chupou a polpa róseo-avermelhada que envolve suas sementes conta que, muitas vezes, ela é mais saborosa do que a própria pinha comum, embora bem mais fina e pouco volumosa.

Pepino

O pepino é uma hortaliça da família das Cucurbitáceas. Tem um sabor bastante desenxavido e aquoso, o que não o priva de ser apreciado por alguns paladares.
Antigamente o pepino era considerado não comestível e até mesmo venenoso. Essa crença até hoje se faz presente em algumas sociedades.
Não é recomendável o uso de pepino cozido ou em conserva, pois desse modo ele perde grande parte de suas riquezas vitamínicas e minerais.
O melhor é comê-lo cru, em saladas ou como aperitivo.

Pequi

O pequi é muito apreciado nas regiões onde ocorre: o arroz, o frango e o feijão cozidos com pequi são pratos fortes da culinária regional; o licor de pequi tem fama nacional; e há, também, uma boa variedade de receitas de doces aromatizados com seu sabor (www.bibvirt.futuro.ups.br). Como medicinal o óleo da polpa tem efeito tonificante, sendo usado contra bronquites, gripes e resfriados e no controle de tumores. É comum o óleo ser misturado ao mel de abelha ou banha de capivara, em partes iguais, e a mistura resultante ser usada como expectorante. O chá das folhas é tido como regulador do fluxo menstrual. Na indústria cosmética, fabricam-se cremes para a pele tendo o piqui como componente. O potencial forrageiro foi evidenciado quando fragmentos de folha foram encontrados em fístula esofágica de bovino (Macedo et al., 1978 apud Almeida et al., 1998). Os frutos também são ingeridos pelos bovinos, mas em função do endocarpo espinhoso, podem ocorrer acidentes. As flores são importantes para alimentação de animais silvestres como: paca, veado-campeiro e mateiro, e as árvores floridas são utilizadas como pontos de espera da caça. Da casca e das folhas extraem-se corantes amarelos de ótima qualidade, empregados pelos tecelões em tinturaria caseira (Silva Filho, 1992 apud Almeida et al., 1998). A madeira é própria para xilografia, construção civil e naval, construção de esteios de curral, mourões e dormentes. Também é usada na fabricação de móveis, além de ser fonte de carvão para siderurgias. A planta é melífera e ornamental.
    Cada planta adulta poderá produzir, em média, até dois mil frutos por safra. O preço do litro de caroços de pequi, com aproximadamente 17 unidades, tem sido comercializado no varejo, em feiras livres e Ceasa-DF, ao preço que varia entre R$1,50 a R$3,00. A frutificação ocorre normalmente aos cinco anos após o plantio.

Nêspera

Estes frutos têm um sabor bastante agradável. Contêm no seu interior cinco caroços e no estado
silvestre são praticamente incomestíveís. Quando, porém, são submetidos a temperaturas baixas ou permanecem durante várias semanas conservados em palha, tomam uma consistência pastosa e adquirem o cheiro característico da fruta e um sabor entre doce e ácido.
Por causa do seu elevado conteúdo de pectina não se pode obter o suco de modo que interesse.
A nespereira pode melhorar-se como árvore frutífera mediante enxertos em pereiras, macieira (Pirus), marmeleiro (Cydonia) ou espinheiro branco (Craiaegus). As variedades cultivadas são as de fruto grande e conforme a forma chamam-se nêspera-pera ou nêspera-maçã.

Regulador das Funções Intestinais

As propriedades dietéticas das nêsperas já de há muito tempo que são utilizadas. Atuam como diuréticos e exercem nos catarros intestinais ação enérgica antiinflamatória, donde provém a sua influência reguladora intestinal.
Estas ações são devidas às subs-tâncias que entram na sua composição, que ainda não são completamente conhecidas.
A polpa da nêspera contém 0,35 % de proteínas; nada de gorduras; 11,5% de hidrocarbonatos (dos quais 9,5 são açúcares); 75 % de água; 13,2 % de celulose; 56 calorias; 0,44 % de cinzas. Também contém pectina e tanino; ácidos cítrico, málico, tartárico e uma pequena quantidade de ácido bórico. As sementes contêm 2,5 % de óleos gordurosos.
0 conteúdo em tanino e pectina justifica o seu efeito antidiarréico e regulador do intestino, assim como a sua ação adstringente e tonificadora da mucosa intestinal.
Recomenda-se o seguinte processo para uma cura com esta fruta, nos casos indicados: 1.000 g de nêsperas, 800 g de açúcar e 500 g de água tudo a cozer, durante 45 minutos, conservando-se depois em lugar fresco. Tomar durante várias semanas em jejum 20 cm3 deste xarope.

Nectarina

É uma espécie de pêssego, lisa (sem pêlos), de caroço livre. É uma planta de clima temperado, produzida no Sul e Sudeste do Brasil, especialmente Rio Grande do Sul e São Paulo. Graças à pesquisa agropecuária passou a ser economicamente viável produzi-la em regiões subtropicais. Chile e Argentina são grandes produtores da fruta. É rica em retinol (vitamina A), niacina (vitamina B3) e potássio e, ainda, em menor quantidade, ácido ascórbico(vitamina C).A vitamina A é indispensável para a proteção da vista, conserva a saúde da pele e auxilia no crescimento.
A Niacina é uma vitamina bastante importante, pois atua juntamente com outras substâncias na digestão, além de estimular o apetite.
E a vitamina C dá resistência aos tecidos e age contra as infecções.
Seu período de safra é de outubro a novembro.
Nectarina é uma fruta resultante do cruzamento do pêssego com ameixa vermelha, fonte razoavelmente rica de beta-caroteno e potássio, as nectarinas fornecem quantidades moderadas de vitamina C. São, ainda, ricas em pectina - uma fibra extremamente solúvel.
Sua polpa é rica em bioflavonóides e carotenóides, pigmentos vegetais antioxidantes que ajudam a proteger contra o câncer e outras doenças, reduzindo os danos causados às células pela queima do oxigênio no organismo. A casca contém fibra insolúvel, que ajuda a prevenir a prisão de ventre.

Murici

Fruto carnoso de sabor forte, o murici é agridoce e oleoso. Consumido in natura e usado na fabricação de doces, sucos, sorvetes e licores, é encontrado em 11 estados brasileiros, entre eles São Paulo.
O murici pertence à família Malpighiaceae, a mesma da acerola. Possui várias espécies e, por isso, pode ser encontrada em cores diferentes, dependendo do local da sua ocorrência. A estimativa é que o gênero Byrsonima possua mais de 200 espécies, sendo que 100 delas estão amplamente distribuídas no País. A maioria é encontrada na região amazônica, onde, na época de sua frutificação, a mata verde fica pintada pelo amarelo do fruto.
A sua árvore pode chegar a até seis metros de altura. Seu tronco é tortuoso e pode apresentar nós. As folhas são simples e rígidas, chegam a 24 centímetros de comprimento e 18 centímetros de largura. A sua madeira é usada na construção civil e a sua casca para o uso medicinal, com a fabricação de antitérmicos. A casca contém de 15 a 20% de tanino, sendo adstringente e podendo ser utilizada na indústria de curtume. A fruta também é conhecida por douradinha-falsa, mirici, muricizinho, orelha-de-burro e orelha-de-veado (os dois últimos nomes são dados por causa do formato das folhas).

Morango

Planta que atinge de 5 a 20 cm de altura, de folhas trifoliadas, flores brancas com cinco pétalas.
Dicas de Cultivo: Necessita de sol e pouca umidade e solo rico em matéria orgânica. Se multiplica através de moda vegetativa, pela divisão de estolhos que nascem ao redor da planta-mãe. Possui muitas variedades.
Princípio ativo: Mucilagens, ácidos orgânicos e vitaminas, sais minerais dentre outros.
Propriedades: Depurativa, alcalinizantes, laxante, tonificantes, remineralizantes, emolientes.
Indicações: É indicado nos casos de artritismo, gota, prisão de ventre, estomatites, gengivite, faringite e outras afecções da boca.
Toxicologia: Em algumas pessoas, a ingestão de morangos produz urticária por reação alérgica.

Mirtilo

 O mirtilo é uma planta arbustiva, o fruto é uma baga que quando maduro adquire a coloração azul arroxeada, de tamanho pequeno, de sabor doce-ácido.
Utilização
Os frutos podem ser utilizados para consumo “in natura”, sucos, geléias, iogurtes.
Informações mais completas podem ser encontradas no Livro Frutas Exóticas (Funep, FCAV/Unesp)
Viajamos até a Serra Gaúcha, onde a mais nova promessa de saúde chegou com um nome meio esquisito: mirtilo uma frutinha menor que a uva. Faz bem, principalmente para os olhos. O plantio do mirtilo em Forqueta, perto de Caxias do Sul.
O mirtilo, também conhecido como arando ou uva-do-monte (Vaccinium myrtillus) é um arbusto que pertence à família Ericaceae (família da azálea). As plantas são arbustos de pequeno porte que crescem em sub-bosques de florestas temperadas na Europa. Vive em regiões nas quais o inverno é bastante rigoroso, daí a dificuldade em cultivá-lo no Brasil. Em Portugal vive em regiões nas quais o inverno é rigoroso, porque necessita em média de 500 horas anuais de temperatura entre os 10º e os 12º centígrados, daí a enorme dificuldade em cultivá-lo na maior parte do território, é na zona do médio Vouga, no vale do Rio Vouga que se encontra o local ideal para a produção deste fruto, nos concelhos de Oliveira de Frades, Sever do Vouga, Águeda e Albergaria-a-Velha, sendo Sever do Vouga o que reúne as melhores condições.

Marmelo

Fruto Globoso com casca lisa, negra quando maduro. Polpa comestível de coloração negra que envolve numerosas sementes. Frutifica durante o ano inteiro e mais frequentemente de setembro a novembro.

Cultivo

Espécie silvestre, crescendo de forma espontânea.
A marmelada-nativa é fruta silvestre muito freqüente tanto na região amazônica como nas regiões de cerrado do Brasil. Na Amazônia, onde é também conhecida como puruí, ocorre nas capoeiras e nas áreas campestres.
Trata-se de espécie arbórea de pequeno porte, cujo fruto, do tamanho de uma romã, quando maduro tem a casca e a polpa de coloração negra. De sabor adocicado, a marmelada-nativa pode ser consumida in natura ou utilizada no preparo de doces e, especialmente, de geléia. Com as sementes torradas e moídas - cada fruto guarda de 10 a 30 sementes - as populações regionais de parcos recursos preparam uma bebida que substitui o café.
Marmelada, marmeladinha, marmelada-nativa, marmelada-do-campo, marmelada-macho, mar-melada-de-cachorro ou marmelada-de-bezerro: ao contrário do que pode parecer, esta planta não tem qualquer semelhança botânica com aquela que produz o marmelo. Dizem, apenas, que o sabor das várias marmeladas nativas do Brasil lembra o sabor do gostoso doce de marmelo ou marmelada.
De acordo com Eurico Teixeira, o padre Aires de Casal, tratando das árvores fruteiras de Goiás, já fazia referência às várias marmeleiras que ali conhecera. Em seus escritos destaca uma delas, cujos frutos tinham o tamanho e a forma de laranjas, sendo, porem, ' enegrados" quando maduros. Segundo ele, a polpa daquelas frutas teria um sabor "agridoce e desenfastiante", lembrando a marmelada e que, por esse motivo, elas eram conhecidas pelo mesmo nome.
Essa descrição coincide com a da marmelada-nativa do cerrado que, ao que parece, já era conhecida e utilizada desde o tempo dos primeiros viajantes que desvendaram esta terra.

Maracujá

É chamado popularmante de, maracujá-mirim; maracujá-suspiro; maracujá-mamão; flor-da-paixão.
Seu nome científico é, Passiflora sp . Pertence a família botânica, Passifloraceae Passiflora maliformis L. Com origem nas regiões Tropicais.
A planta do maracujá é uma, trepadeira vigorosa de caule frequentemente sulcado. As folhas em algumas espécies são arredondadas e em outras são profundamente partidas, com bordos serrados. Flores grandes, vistosas, de coloração que pode variar de branco-esverdeada, alaranjada, vermelho ou arroxeada, de acordo com a espécie. Floresce de dezembro a abril.
O Brasil é hoje, hoje em dia, um grande produtor e exportador da fruta, destacando-se o Estado do Pará, com mais de um terço da produção nacional. Em seguida, vem a região Nordeste, onde os Estados da Bahia, de Sergipe e do Ceará, juntos, alcançam também quase um terço da produção total e, depois, a região Sudeste, com um quarto da produção, onde o Estado de São Paulo é o líder.
Como é um calmante natural e refrescante, a polpa de maracujá é ideal para os momentos de tensão. Rica em potássio, ferro, fósforo, cálcio caboidrato e vitaminas A, B2 e C.

Macadâmia

Nome Científico: Macadâmia integrifolia Maiden & BetchÉ uma árvore perene que pode alcançar até 19 m de altura e 13 metros de diâmetro. Botanicamente o fruto é um folículo deiscente. A noz contém uma amêndoa de cor branca ou creme de peso variando de 1,5 a 3,0 g.

Utilização

A amêndoa é consumida tostada com ou sem sal, com cobertura de confeitos achocolatados e sorvetes, ingredientes para biscoitos e bolos, cosméticos e produtos farmacêuticos.

Limão

Provavelmente, o limão é a fruta mais conhecida e usada no mundo. São tantas suas aplicações na vida doméstica que fica difícil enumerá-las.
Tudo nele é aproveitável. Com seu suco preparam-se refrigerantes, sorvetes, molhos e aperitivos, bem como remédios, xaropes e produtos de limpeza. Da casca retira-se uma essência aromática usada em perfumaria e no preparo de licores e sabões. enfim, muitas são as utilidades deste cítrico fácil de achar durante o ano todo, nas suas diversas variedades.
Em geral, todos os tipos de limão têm aspecto semelhante, embora mudem no tamanho e na textura da casca, que pode ser lisa ou enrugada. Quanto à cor, variam do verde-escuro ao amarelo-claro, exceto uma das espécies, que se assemelha a uma mexerica
O limão é uma excelente fonte de vitamina C, muito importante para combater as infecções, pois aumenta a resistência do organismo. contém ainda vitamina A e vitaminas A e vitaminas do complexo B, além de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro.

Lichia

A RAINHA DAS FRUTAS
Região de origem: China, província de Cantón.
Foi introduzida no Brasil em 1810.
Descrição Botânica Planta subtropical.
Família: Sapindaceae
Espécie: Litchi chinensis Sonn
Subespécies: Chinensis Phillippenis (não comestíves) Javanensis (pequeno valor comercial) Litchi chinensis chinensis é de interesse econômico.
Clima frio e seco antes do florescimento e quente e úmido no resto do ano.
Temperatura ideal: 28-38ºC
Precipitação:1500mm A produção inicia-se do 3º ao 5º ano, mas somente á partir do 8º atinge a produção máxima.
A produtividade normal da lichieira é de 30 a 45 Kg por planta.
Planta com grande longevidade, e com presença de alternância de produção.
A planta atinge de 10-12 metros de altura, sistema radicular pivotante e superficial; Inflorescência tipo panícula; Folhas alternadas compostas; 3 tipos de flores, que se abrem consecutivamente na mesma panícula: indução floral favorecida por temperaturas baixas e estresse hídrico.
Fruto é uma drupa, podendo ser redondo oval ou cordiforme.
Polpa branca, translúcida, e não aderente ao caroço, e semente marrom brilhante com tamanho de 10-18% do tamanho do fruto.

Jujuba

A jujuba (ziziphus jujuba), planta originária da china, onde tem sido cultivada há mais de 4.000 anos. também conhecida como a data chinesa tsao e, a jujuba é hoje cultivado no norte da áfrica, sul da europa, rússia, oriente médio e partes do sudoeste dos estados unidos. Quando madura, a fruta é vermelha e doce.
Tem um teor de vitamina c muito elevado. as propriedades medicinais da fruta jujuba foram conhecidas e usadas há milênios por diversas culturas, de acordo com a rare fruit califórnia site growers. um uso popular medicinal das frutas jujuba é para um chá para tratar dor de garganta.

Jiló

Recomendado para regimes alimentares pelo baixo valor calórico, o jiló é uma hortaliça que contém quantidades apreciáveis de sais minerais como Cálcio, Fósforo e Ferro, além das vitaminas B5 e C.
O Cálcio, o Fósforo e o Ferro participam da formação de ossos e dentes, construção muscular e ajudam na coagulação do sangue.
A vitamina B5 faz parte do Complexo B, que tem como principais funções evitar problemas de pele, do aparelho digestivo e sistema nervoso, além de reumatismos.
Já a vitamina C contida no jiló não é aproveitada pelo organismo, porque se perde com o cozimento normal.
O jiló deve ser conservado em geladeira, nas prateleiras mais baixas, longe do congelador. E, caso a família não aprecie o amargo característico dessa hortaliça, experimente fazê-lo frito.
Seu período de safra vai de janeiro a maio.

Jatobá

Nomes científicos:Hymenaea courbaril L., Hymenaea courbaril var. stilbocarpa L., Hymenaea stigononocarpa (Mart.) Hayne
Nomes populares: Jitaí, jutaí, jutaí-açú, jatobeiro, jatobá-mirim, jataí, jataí-peba, jataíba, burandã, farinheira. 
São árvores de tamanhos variáveis de 5 a 40 m de altura dependendo da espécie.
A mais alta é o jatobá amazônico (Hymenaea courbaril) e o menor é o jatobá do cerrado (Hymenaea stigonocarpa).
Existem ainda mais duas espécies na mata atlântica - Hymenaea altissima (Rio de Janeiro e São Paulo) e Hymenaea rubriflora (Bahia e Espírito Santo), mais uma espécie na Amazônia (Hymenaea parvifolia) e uma espécie ainda não descrita ou pouco conhecida no cerrado do Mato Grosso do Sul.
As flores em todas as espécies são brancas, exceto na espécie rara Hymenaea rubriflora que são vermelhas. Os frutos em todas as espécies são muito semelhantes, variando um pouco apenas no tamanho.
Consiste numa vagem (legume) indeiscente (que não se abre sozinha), de forma subcilíndrica, de 7-20 cm de comprimento, com uma casca (exocarpo) dura e quebradiça, de cor variando do marrom ao vermelho-acastanhado.
Contém 1-6 sementes duras envoltas por uma polpa seca, farinácea, adocicada, comestível, de sabor e cheiro muito característicos.

Jambo

Nome Científico: Syzygium jambos (L.) Alston (Eugenia jambos).
Família: Mytaceae

O jambeiro-rosa é originário da região Indomalaia, de onde foi introduzido nas regiões tropicais americanas e africanas. No Brasil é encontrado em diversos estados, mas não é cultivado comercialmente.
É uma árvore que alcança até 20 m de altura, possui copa densa com formato cônico, folhas opostas, pecioladas, elípticas, grande e glabras. As flores apresentam 4 pétalas brancas de 1,5 cm de comprimento.
Os estames brancos, em número de 300, ocupam o centro da flor e entre eles destaca-se o pistolo fino de cor verde. O fruto é uma drupa oval, com 3 a 5 cm de diâmetro amarelo-rosa ou róseo-branca ou arroxeada, muito aromático, polpa branca, esponjosa e de sabor suave. No centro há uma cavidade com 1 semente, formada por vários embriões carnosos, que se separam facilmente.

Jaca

Nome científico: Artocarpus integrifolia L.
Árvore que pode atingir até 20 metros de altura, copa mais ou menos piramidal, densa e frondosa, tronco robusto.
Folhas verde-escuras e brilhantes.
Flores de sexo separado.
O fruto é de forma ovalada, irregular, com casca grossa e áspera com pequenas saliências, verde, ou amarelada. Nascem diretamente do tronco e dos galhos mais grossos e chegam a pesar até 15 Kg. e medir até 40 cm. É um sincarpo, ou seja, infrutescência produzida pela fusão dos frutos formados pelos ovários de flores vizinhas.
A parte comestível da jaca são os frutículos encontrados no interior dos grandes sincarpos. O interior do fruto é formado por vários gomos, sendo que cada gomo contém um grande caroço recoberto por uma polpa cremosa e branca, suculenta, viscosa e cheiro forte e característico, muito aromática.
Os gomos podem ser de consistência um pouco endurecida ou mole, conhecidas popularmente de jaca-mole e jaca-dura. As sementes, que são tóxicas cruas, são comestíveis quando assadas, grelhadas ou cozidas. Seu gosto lembra o das castanhas, consideradas ligeiramente afrodisíacas.
Fructificação durante todo o ano.
Originária da Índia, cultivada em todos os países tropicais do mundo, foi introduzida no Brasil no séc XVIII. No Recôncavo Baiano, serve como alimento básico para comunidades rurais. A maior qualidade medicinal desta fruta saborosa é a de combater a tosse de qualquer natureza. Seus caroços agem contra a prisão de ventre. E o leite da jaca é empregado nos casos de irritação dos olhos em geral.

Ingá

A frutificação do ingá acontece geralmente entre os meses de março e maio.
É o fruto de uma árvore alta que alcança até 30 metros de comprimento, que cresce bem junto às margens de rios ou igapós. As características do ingá são: casca verde quando madura, tamanho de aproximadamente 30 cms de comprimento e formato semelhante a uma vagem.
Suas sementes são envolvidas por uma polpa branca de sabor adocicado.

Guaraná

Fruto do guaranazeiro, arbusto trepador, Paullinia cupana var. sorbilis , da família das Sapindáceas. Primitivamente existente na Bacia Amazônica, em torno das localidades de Mauás e Parintins, no Estado do Amazonas. O fato de ser conhecida apenas em cultivo, indica ser esta planta uma das muitas do tesouro etnobotânico dos ameríndios que passaram às mãos dos conquistadores brancos.
As primeiras notícias sobre o guaraná vieram de viajantes que, em séculos passados, percorrendo o interior do Brasil, tomaram conhecimento de uma pasta, endurecida em bastões pelo calor e pela fumaça, que os habitantes da região dissolviam em água para fazer uma bebida. Era um alimento estimulante imprescindível para os nativos daquela região. Estes recorriam ao guaraná sempre que necessitavam de maior energia para executar trabalhos físicos exaustivos. A ação estimulante do guaraná é devida ao seu conteúdo em cafeína.
É indicado na fraqueza geral, esgotamento, depressão nervosa, fastio, prevenindo e curando perturbações gastro-intestinais, como despepsias, flatulências, fermentações anormais, diarréias, gazes e prisão de ventre. Estimula as funções cerebrais, favorecendo a atividade intelectual. Combate a enxaqueca, dá ritmo ao coração e restaura o vigor tanto em jovens quanto em idosos (reparando as forças das pessoas gastas por abusos e prazeres).
Tem ação benéfica sobre o estômago e intestino, e livra o organismo das toxinas e das fermentações. A sua ingestão é tão importante que até a sonolência após as refeições desaparece pois grande é seu efeito sobre o aparelho digestivo.
É considerado um excelente tônico vitalizante.

Groselha

A groselheira é uma planta arbustiva, de até 6 m de altura, os frutos de cor amarelo-esverdeada, de 1,5 a 2,5 cm de diâmetro e com sulcos típicos.
Fruta vermelha de um arbusto da família das rosáceas, que contém ácido cítrico, pectina, matéria corante vermelha, málico, açúcar e outras matérias importantes.
Usada no preparo do xarope de groselha utilizado em várias receitas de doces e bebidas em geral.
É empregada na confeitaria e na indústria de xaropes e bebidas licorosas.

Goiaba

A goiaba é uma fruta nativa da América tropical e fácil de encontrar em todas as regiões do Brasil. Tem forma arredondada ou ovalada, casca lisa ou ligeiramente enrugada e a cor pode variar entre o verde, o branco ou o amarelo. Conforme o tipo, a cor da polpa também varia entre o branco e o rosa-escuro ou entre o amarelo e o laranja-avermelhado.
A goiaba pode ser consumida ao natural, mas também é excelente para se preparar doces em pastas, sorvetes, coquetéis e a tão conhecida goiabada. Ao natural contém bastante vitamina C e quantidades razoáveis de vitaminas A e do complexo B, além de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro.
De modo geral, não tem muito açúcar e quase nenhuma gordura, sendo indicada para qualquer tipo de dieta e, de preferência, deve ser comida crua, pois é a forma em que conserva todas as suas propiredadees nutritivas, principalmente a vitamina C. É contra-indicada apenas para pessoas que tenham o aparelho digestivo delicado ou com problemas intestinais.
A goiaba quando é de boa qualidade, tem formato regular, não apresenta machucados nem marcas de insetos, a casca não deve estar amassada nem ter cortes, e deve ser firme, sem chegar a ser dura. A fruta não deve estar nemmuito verde nem muito madura, pois em ambos os casos perde o sabor rapidamente e seu valor nutritivo diminui.
Para guardar, lave bem as goiabas e enxugue. Depois, coloque na gaveta da geladeira, pois a fruta se estraga com muita facilidade. Se a goiaba não for consumida logo e começar a ficar passada, use-a para fazer doces.

Durião

A planta é bastante ramificada e pode alcançar altura superior a 30 metros e diâmetros de copa superior a 10 metros. Na Tailândia os principais cultivares plantados são: Mon Thong, Chanee, Kaan-Yaw e Kradum.

Utilização
O fruto tem vários usos podendo ser consumido ao natural adicionado a sorvetes ou utilizado na confecção de geléia. A polpa pode também ser preservada com açúcar, frita ou assada ligeiramente.

Damasco

O damasco (Armeniaca vulgaris) contém apenas uma pequena quantidade de proteínas que não chegam a 0, 8 %, 0,1 % de gorduras e 10- 12 % de hidratos de carbono.
É um alimento energético de pouco valor. No estado seco, uma vez que o elevado conteúdo de água dos frutos frescos baixou de 86 para 23 por cento, o seu valor energético fica consideravelmente aumentado, acontecendo o mesmo com as proteínas que sobem cinco por cento do peso, as gorduras sobem para 0,4% e os hidratos de carbono para 67 %.
Os frutos frescos produzem 50 calorias por cada 100 g, ao passo que os secos chegam até 300 calorias. A sua composição tem uma percentagem relativamente elevada em ferro e cobre, pelo que os damascos fazem parte dos regimes indicados nas anemias de qualquer tipo.

Efeitos das Deficiências de Vitamina A

A mais interessante de todas as suas características é o seu elevado conteúdo de vitamina A, realmente extraordinário, pois dá 500-3.000 U.l. por cento nos frutos frescos e chega até 7430 nos secos. Os frutos secos cozidos reduzem este número a 2.000 U. I., ao passo que os açucarados e de conserva só têm 1.350.
No que diz respeito às outras vitaminas, os damascos contêm a respeitável quantidade de dez gramas de vitamina B1, 160 gramas da B2, 12 mg da C e 33 mg de ácido ni-cotínico, em cada 100 gramas de damasco seco.
0 seu excepcional conteúdo de vitamina A faz dos damascos um regime alimentar de escolha nos casos de deficiências desta vitamina, assim como nas alterações da pele e das mucosas, infecções cutâneas, na cegueira noturna e nos períodos de gestação e da lactância, e ainda na convalescença de doenças graves, especialmente as de origem infecciosa, assim como nos processos de cura lenta, inapetência, fraqueza, anomalias do crescimento, doenças glandulares, processos patológicos das células hepáticas e do seu funcionamento e, finalmente, nas alterações da menstruação e na debilidade dos órgãos femininos.
A melhor forma de utilização é com os frutos secos amolecidos com o suco, frios ou quentes, mas nunca cozidos, tomados no princípio da refeição.

Côco

Espécie com estipe solitário de até 30 m de altura, curvado ou ereto, com 20 a 30 cm de diâmetro. Folhas de até 3 m de comprimento, pêndulas, largas, com folíolos de coloração verde-amarelada, rígidas, em número de 20 a 25 contemporâneas.
Espécie monóica, com flores numerosas brancas, pequenas, reunidas em cacho de até 1 m de comprimento. Fruto grande, fibroso, de forma ovóide, quase globoso, de coloração esverdeada a amarela, de casca lisa, com cerca de 25 cm de comprimento e 15 em de diâmetro, que demora a amadurecer, quando então torna-se castanho. Polpa abundante de até 2 cm de espessura. Cavidade central contendo a conhecida "água-de-coco". Cada fruto pesa em média 1,2 Kg .
Habitat – faixa litorânea
Propagação – plantio do fruto seco (coco-semente)
Utilidade – é a palmeira de maior importância econômica em todo o mundo. A polpa é usada como alimento e matéria-prima para numerosos produtos. As fibras do mesocarpo são usadas na indústria têxtil para fabricação de cordas, capachos, esteiras, estofados, etc. Do endosperma líquido, imaturo, se retira a água de coco. A espécie é amplamente usada em paisagismo e cultivada na fruticultura.
Florescimento – janeiro a abril
Frutificação – julho a fevereiro

Cereja

A cereja é uma fruta pequena, redonda e comumente vermelha (existem cerejas amarelas e roxas), muito apreciada na Europa.
No Brasil, há apenas plantações experimentais e, comumente, a cereja é vendida somente durante a época de Natal.
A cereja pode ser classificada segundo seu grau de acidez. A doce, de polpa macia e suculenta, é servida ao natural, como sobremesa. A ácida, de polpa bem mais firme, é usada na fabricação de conservas, compotas e bebidas licorosas, como o kirsch, o cherry e o marasquino.
Contém proteínas, cálcio, ferro e vitaminas A, B e C. Quando consumida fresca, tem propriedades refrescantes, diuréticas e laxativas. Como a cereja é muito rica em tanino, podendo provocar problemas estomacais, não é aconselhavel consumir mais de 200 ou 300 g da fruta por dia.
As cerejas disponíveis no mercado são comercializadas em pequenas cestas ou em pacotes fechados, o que dificulta a escolha. Assim, há sempre alguma dificuldade em verificar se estão firmes, brilhantes e se a casca não tem manchas ou fendas.
É conveniente comprar cerejas que ainda tenham o cabinho, pois a falta dele indica que as frutas já foram colhidas há muito tempo. Também é possível comprar cerejas em conserva: cristalizadas, em compota (com ou sem caroço), em calda comum ou calda de marasquino ou em forma de geléia.
Elas não devem ser guardadas por muito tempo. Quando estão bem frescas, podem ser conservadas por uma semana na gaveta da geladeira ou em lugar seco e arejado.

Carissa

Nome científico: Carissa grandiflora A.D.C.Origem e dispersão
A espécie Carissa grandiflora A.D.C. é de origem africana.
Outras duas espécies de origem indiana e africana também recebem o mesmo nome comum, mas são chamadas, também, de Karanda e Carissa do Egito.

Utilização

Estas frutas, da mesma família da mangaba brasileira, também produzem látex e são pouco atrativas para consumo ao natural. A polpa pode ser consumida ao natural, mas exsuda látex; também serve para geléias, sorvetes e sucos, mas seu sabor subácido a doce fraco não é muito agradável, pois, às vezes, também é adstringente. É uma frutífera que pode ser usada como ornamental pela beleza de sua copa compacta de cor verde escura, flores brancas e frutos vermelhos.

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